Universidade do Porto: aprendizagem interativa em línguas com Wooclap

O desafio da aprendizagem em turmas numerosas

Imagine-se numa sala de aula universitária com 50 estudantes de línguas, todos com perfis, motivações e ritmos de aprendizagem diferentes. Como garantir que todos estão envolvidos? Como recolher informação útil sobre as suas dificuldades e expectativas?

Este foi o desafio que Carlos Lindade, membro do comité pedagógico da Associação Portuguesa de Professores de Inglês e professor na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, enfrentou. No contexto de unidades curriculares com poucos créditos e contacto limitado, a necessidade de uma aprendizagem interativa em faculdades de línguastornou-se central.

A sua resposta passou pela adoção do Wooclap, uma plataforma que transformou a forma como concebe e dinamiza as suas aulas.

Da papelada ao digital: um salto qualitativo

Antes do Wooclap, a recolha de informação em sala de aula era tudo menos eficiente. Post-its, folhas A4 e checklists circulavam pelas mesas, mas pouco acrescentavam à compreensão real do percurso dos estudantes.

Ao migrar para Wooclap, Lindade conseguiu transformar dados dispersos em insights claros. A plataforma permitiu-lhe identificar lacunas de conhecimento, adaptar conteúdos em tempo real e, sobretudo, conhecer melhor as suas turmas.

Num contexto em que o ensino superior exige eficácia em grupos grandes, esta mudança foi um ponto de viragem pedagógico.

Da sala de aula invertida à flexibilidade 360º

Inicialmente, Lindade utilizava o Wooclap apenas para questionários rápidos e nuvens de palavras no início das aulas. Mas depressa percebeu o potencial da plataforma para modelos mais avançados, como a sala de aula invertida.

O Wooclap revelou-se também uma ferramenta 360º, útil tanto em contextos síncronos como assíncronos. Essa flexibilidade permitiu-lhe adaptar-se ao ritmo dos estudantes, mantendo a aprendizagem interativa em faculdades de línguas em qualquer formato.

Para disciplinas com menos horas de contacto, esta abordagem mostrou-se essencial: diagnosticar se os alunos tinham lido conteúdos, preparar discussões mais produtivas e aproveitar ao máximo cada minuto de aula.

Engajamento que se multiplica: do ensino superior às escolas secundárias

Um dos aspetos mais fascinantes é a forma como os futuros professores — mestrandos em ensino — replicaram o modelo.

Esta multiplicação do impacto mostra que o Wooclap não é apenas uma ferramenta, mas um modelo pedagógico transferível. Além de aumentar o envolvimento, apoia a investigação: muitos estudantes usam a plataforma para recolher dados de ação pedagógica ou testar formas de dar feedback mais eficaz, por exemplo em expressão oral e escrita.

Assim, a aprendizagem interativa ganha uma dimensão institucional, com efeitos que vão além da própria universidade.

Um olhar para o futuro: Inteligência Artificial e privacidade

Lindade contou-nos que está particularmente entusiasmado com as novas funcionalidades de inteligência artificial do Wooclap: Estou ansioso que comece o próximo ano académico para poder experimentar algumas das funcionalidades de inteligência artificial generativa que estão agora integradas no Wooclap.

Acrescentou ainda que o que mais valoriza é a forma como a plataforma respeita a privacidade dos utilizadores: ao contrário de outras soluções, os dados dos alunos não são usados para treinar modelos externos — algo que considera fundamental para criar confiança, tanto entre professores como entre estudantes.

Experimentar sem medo

A mensagem final de Lindade para colegas e tecnólogos de educação é clara:

A aprendizagem interativa em faculdades de línguas depende de soluções que aliem intuitividade, flexibilidade e relevância pedagógica. O caso da Universidade do Porto mostra como o Wooclap responde a esse desafio e inspira novas práticas.

Você também pode transformar as suas aulas com a simplicidade e versatilidade do Wooclap.